terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quero ver me censurar

me xinga, me processa, me odeia, me detesta,
to pouco me lixando, pois pra mim tudo isso eh festa,
me chamam na escola de garoto problema,
eu ja reprovei, to aqui cumprindo pena,
surgiu a minha chance, eu gravei minha cena,
hoje eu to aqui enfrentando dilemas,
o meu sistema, ta dasatualizado,
oh meu deus, eu não quero ser processado,
agi errado, eu admito,
quando eu quero irritar, com certeza eu irrito,
isso é o que eu sinto, eu nem do bola,
gasolina, um isqueiro, eu boto fogo na escola,
eu to pouco me lixando pra tirar boa nota,
eu quero fazer merda, é só isso que importa,
eu entro nessa bosta só por diversão,
e que se dane quem me odeia, pois eu não ligo não,
a minha escola é tranquila, quando ta vazia,
a TPM rola solta quase todo dia,
me chamam de idiota, isso eu sou com orgulho,
meu nome é idiota, eu vou fazer barulho,
acham que vai ser facil de calar minha boca,
mas não vai ser assim de uma hora pra outra,
to estudando aqui a quase 4 anos,
eu jah rodei, sou burro, sou everton romano

refrão: tudo gira ao meu redor, pode até me processar,
mas eu vou te denegrir, quero ver me censurar,
fumo erva? cheiro pó? quero ver vc provar,
faço um rap sobre isso e milhões eu vou ganhar,
sem piedade e sem dó, eu faço o pitbull miar,
ali tem um bebedouro, alguem afim de filmar?
se o meu pinto der um nó, e se meu saco rasgar,
vou mostrar pra todo mundo, quero ver me censurar
quero ver me censurar!

segundo verso, o mais perverso,
distribuo xingamentos por motivos diversos,
eu te sequestro, pois te detesto,
corto todos os seus mebros e devolvo o resto,
acredite no meu rap porque eu sou sincero,
eu faço merda e divulgo isso a hora que eu quero,
o que eu espero eh virar a situação,
ser recompesado por andar na contramão,
tenho sede de sucesso, esse eh meu segundo verso,
ponho uma camera no teto e começo a fazer sexo,
o que tem voce a ver? essa eh a minha vida,
eu sei que as minhas rimas te dão dor de barriga,
o meu rap eh doença e aspririna eh a cura,
eu sou como a sobremesa e vc como a verdura,
eu falo palavrão, vem aqui, me censura,
quero ver falar de mim, bando de filha da puta,
tem gente que me odeia e que nao pode me ver,
que parece que os seus olhos jah começam a arder,
como se eles usasem vinagre em vez de colirio,
mas quando ouvem minha letras quase vao ao delirio,
eu não valho um tiro, mas minha mãe me ama,
mesmo eu sendo feio e nao tendo um pingo de grana,
mas na minha cama, tem um colchão recheado,
o meu dinheiro ta mofado num buraco apertado.

refrão

quase morri de verdade quando eles me censuraram,
eu fiz um video engraçado e meus manos me deduraram,
tenho uma conta no youtube onde eu divulgo essas merdas,
meu quarto eh como um clube, onde elas abrem as pernas,
as vezes penso comigo, porque eu tento me expor?
mas na verdade nem eu entendo meu senso de humor,
meu nome eh tramps, eu tento ser alguem,
mas quando falam meu nome, todos perguntam: quem?
sem medo de tentar e nem de ser odiado,
eu mando tudo pro inferno e falo: chupem viados!
tem gente estupida e trouxa que a gente nem desconfia,
que se passam de manos, mas são soh frangos de cria,
a minha vida eh tranquila, eu sou um bom ser humano,
mas não pisa no meu calo ou te faço entrar pelo cano,
porque eu trouxe o meu ferro, então se liga no berro,
eu uso giria de mano, eu mato, corto e enterro,
sem lero lero, a prisão eu espero,
o meu destino e ser rico, na rua dos bobos, numero zero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário